por H. D. Williams – Médico, M. D. e Ph. D.
Qual é pois, a vantagem do judeu? Ou qual a utilidade da circuncisão? Muita, em toda a maneira, porque, primeiramente, as palavras de Deus lhe foram confiadas. Pois quê? Se alguns foram incrédulos, a sua incredulidade aniquilará a fidelidade de Deus? – Romanos 3:1-3
Mas, se tardar, para que saibas como convém andar na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, a coluna e firmeza da verdade. – I Timóteo 3:15
Creio que é de crucial importância verdadeiramente nos lembrarmos de quão terrível é a infecção da crítica textual, produzindo incredulidade, apostasia, rebelião e a morte da fé em muitos círculos, igrejas locais e já tendo levado à apostasia várias denominações.
O texto abaixo foi compilado, traduzido e adaptado de “Origem do Texto Crítico – Uma Sinopse de Fatores Significantes”, por H. D. Williams – médico M. D. e Ph. D., publicado por The Old Path Publications, Inc./Bible For Today, 2008.
* * * * * * *
A teoria do Criticismo Textual (T. C. – Textual Criticism) é uma infecção que tem se alastrado, contaminado e, como consequência, produzido a destruição da fé nas:
(1) palavras PRESERVADAS da Bíblia e, por consequência na
(2) confiança em um DEUS, que honra Suas Promessas.
DEUS jamais falhou, mas as disciplinas do T. C. criam uma atmosfera de dúvida a respeito de um DEUS Onisciente, Onipresente e Onipotente.
O criticismo da Bíblia é geralmente dividido em Alto e Baixo Criticismo, ou Alta Crítica e Baixa Crítica. Ambas as disciplinas foram geradas no abismo da incredulidade. Elas são disciplinas falsas, subjetivas e totalmente baseadas em teorias humanas.
a. Alto Criticismo (ou Alta Crítica): Levanta questionamentos sobre a autenticidade histórica do texto Bíblico. Por exemplo, no Alto Criticismo, o Pentateuco é geralmente apresentado como “uma compilação posterior de vários autores” denominado de “Hipótese Documentária”, ao invés de ser reconhecido como tendo sido escrito e registrado por inspiração das palavras de DEUS a Moisés e cuja autenticidade e inspiração foram confirmadas pelo Senhor Jesus Cristo no Novo Testamento.
b. Baixo Criticismo (ou Baixa Crítica): Avalia as diferenças nas palavras contidas nos manuscritos em tentativas de supostamente encontrar as palavras “certas”.
O problema com cada uma dessas disciplinas é o subjetivismo em seus princípios e nos textos corruptos e adulterados que resultam de suas abordagens. O objetivismo é descartado em favor de uma “interpretação acadêmica”. Cada disciplina influencia a outra em heresias e apostasias cada vez mais profundas.
As origens da alta crítica datam do início da era pós-apostólica. O herege ‘Orígenes de Alexandria’, Egito, foi um importante teórico e crítico (alta e baixa crítica) das Sagradas Escrituras.
Estas disciplinas “explodiram” na Reforma, quando então se iniciou uma espiral de eventos e circunstâncias que levaram à construção dos textos críticos modernos.
Os fatores significativos que contribuíram para o desenvolvimento dos textos falsos dessas duas inúteis disciplinas são:
(1) Dúvida em Deus e em Suas Palavras inspiradas, infalíveis, inerrantes, preservadas, puras e perfeitas.
(2) Crença em uma “mensagem preservada” de Deus em vez de uma crença nas Palavras preservadas em cada “iota e til” - correspondendo aos menores sina gráficos no Hebraico que podem diferenciar uma simples letra.
(3) O ressurgimento do misticismo associado à Nova Era, Gnosticismo, Ocultismo e Espiritismo, como resultado da falsa liberdade da verdade objetiva absoluta, e...
(4) O interesse renovado no humanismo (veja o Manifesto Humanista), o ateísmo, a evolução e as disciplinas de falsas ciências como respostas às indagações da humanidade.
... Certa noite, na época em que escrevia este livro, acordei pensando sobre a Doença da Crítica Textual (D. O. T. C. – Disease of Textual Criticism). Alguns de nós (crentes) foram expostos e a contraíram. Aqueles que contraíram o D. O. T. C. podem ser limpos, mas nunca serão curados.
Esta doença, um tipo de infecção que se espalha do contaminado para outra pessoa, é como “lepra” na Bíblia, que é uma metáfora ou “tipo” de pecado. As escrituras falam sobre “cessar a lepra”, semelhante a “purificar o pecado” nos remidos e reconciliados, mas nunca seremos curados do pecado, isto é, libertos de sua presença em nossa natureza, até a glorificação.
Outro paralelo é o câncer. Pessoas que desenvolvem câncer têm uma doença. Eles nunca são curados e devem sempre ter cuidado com a saúde. Eles devem constantemente fazer exames; provavelmente, por causa do oncogene (gene do câncer) que muitos possuem.
A tabela a seguir demonstra as três classes possíveis de portadores da infecção da D. O. T. C. Não se pode fugir de ser exposto ao D. O. T. C. neste mundo moderno da internet e de outros meios de comunicação rápida.
A Epidemiologia do D.O.T.C.
A Infecção da Crítica Textual (DOTC)
| ||
Exposto
|
Exposto
|
Exposto
|
Embora tenham sido expostos, nunca contraíram a infecção.
(Ex.: Edward Hills, David Otis Fuller, Dr. D. A. Waite)
|
Contraíram a doença, foram “purificados”, mas não foram (e nunca serão) curados. Como muitos pacientes que estão em uma casa de recuperação, permanecem com um pé na crítica textual e outro fora dela. Como alguém contaminado com a febre tifoide, que não percebe que tem a doença, pode espalhar a infecção entre aqueles cujo sistema imunológico está comprometido (imaturos, ainda alimentados com leite).
(Ex.: Calvin George, Universidade Bob Jones.)
|
Contraíram a doença (DOTC), expondo e infectando muitos outros com ela, destruindo a confiança em Deus e em Sua Palavra, e sua fé e confiança morrem por conta da infecção.
(Ex: Bruce M. Metzger, Bart D. Ehrman, Brooke Foss Westcott, Fenton John Anthony Hort e todos os seus seguidores.)
|
Nossas escolas bíblicas e igrejas locais devem proteger os estudantes da exposição à D. O. T. C. sem a proteção adequada e, portanto, arriscando uma possível infecção. (“Origem do Texto Crítico – Uma Sinopse de Fatores Significantes”, H. D. Williams – médico M. D. e Ph. D., The Old Path Publications, Inc./Bible For Today, 2008.)
Seca-se a erva, e cai a flor, soprando nela o Espírito do SENHOR. Na verdade o povo é erva. Seca-se a erva, e cai a flor, porém a palavra de nosso Deus subsiste eternamente. – Isaías 40:7-8
O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar. – Mateus 24:35
Para sempre, ó SENHOR, a tua palavra permanece no céu. - Salmos 118:89
Sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de Deus, viva, e que permanece para sempre. Porque Toda a carne é como a erva, E toda a glória do homem como a flor da erva. Secou-se a erva, e caiu a sua flor; Mas a palavra do Senhor permanece para sempre. – I Pedro 1:23-25
Textos Bíblicos Versão Almeida Corrigida e Fiel ao Texto Original, Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil.
Tradução e adaptação: Março, 2020.
Rev. 00.
______________________________ ______________________________ __________
Notas:
1. Para uma lista completa de escolas que já foram séria e irremediavelmente infectadas pela DOTC, recomendo o excelente: “Seminários Fundamentalistas no Brasil que Apostataram para o Texto Crítico”, pelo Pr. Pedro Almeida (M. D.).
2. Para uma descrição do problemas enfrentado, recomendo: “Os Seminários e as Traduções da Bíblia”, do Dr.Thomas M. Strouse.
3. Para um excelente livro, recomendo: “Versões Bíblicas Modernas”, do pastor David Cloud, publicado pela The Way Of Life Literature, 1998. Traduzido para o Português com permissão do autor.
2. Para uma excelente explicação das diferenças entre Tradução por Equivalência Formal e Equivalência Dinâmica, recomendo “English Bible Translations: By What Standard?”, de William O. Einwechter (Th.M.). Traduzido para o Português com permissão do autor e da editora Chapel Library, que o publicou.
Sem comentários:
Enviar um comentário