Charles H. Spurgeon

"Ateus juramentados não são nem um décimo tão perigosos quanto pregadores que lançam dúvidas e esfaqueiam a fé..."
(Charles H. Spurgeon, The Sword and the Trowel, Agosto 1887.)

Só use as Bíblias do TR (KJB-1611, Almeida-1681, ACF-2011

Introdução à Edição Almeida Corrigida Fiel (ACF)

Introdução à Edição Almeida Corrigida Fiel (ACF)
Palavras do Tradutor de dos Revisores

segunda-feira, 23 de março de 2020

Porque só aceito as traduções feitas por equivalência formal






Em primeiro lugar, teremos que definir o que é o processo de tradução por equivalência formal, e em oposição a este processo de tradução, teremos o processo de tradução por equivalência dinâmica.

Define-se o processo de tradução por equivalência formal, como sendo o processo pelo qual se traduz palavra a palavra, o mais fiel possível o texto em questão; mas temos que atender que este processo não é um processo mecânico; pois vários factores influenciam também neste processo, tais como:
  • Uma palavra sempre tem, em quase todas as línguas, vários significados, muitos deles semelhantes, mas a definição precisa de cada uma difere ligeiramente entre si; então o seu real significado se entende pelo contexto imediato, optando pela melhor palavra para cada caso [também podemos ter palavras que se escrevem exactamente da mesma maneira, mas o seu significado é COMPLETAMENTE DIFERENTE (em português designamos tais palavras como homógrafas) por exemplo, que significa conservo? Depende do contexto, tanto pode significar servo juntamente com outrem, mas também conservação, e muitas mais palavras são homógrafas], por aqui se vê que existe um trabalho muito meticuloso a ser empreendido pelos tradutores, em relação às palavras
  • Pode existir uma palavra que na língua para a qual se vai traduzir, não existe uma correspondência directa, então, terá que se arranjar maneira para se introduzir a informação total.
  • A gramática de língua para língua difere bastante, e por vezes encontramos problemas graves de serem resolvidos [não quer isto dizer que não se resolva], e por isso terá que se arranjar maneira de se introduzir a informação que está contida, um exemplo clássico disso é constituído pelas palavras em itálico, as versões correctas da Palavra de Deus usam sempre palavras em itálico [não quer dizer que avaliemos uma versão só porque tem palavras em itálico, mas se a sua versão não tem palavras em itálico, o melhor é pensar em comprar uma Bíblia, traduzida competentemente por equivalência formal, tal como a Almeida Corrigida Fiel], palavras essas que não constam dos textos em grego e hebraico, mas para o correcto entendimento da passagem, tiveram que ser introduzidas, podemos confiantemente dizer que fazem parte da Palavra de Deus, pois são necessárias para uma correcta leitura, e entendimento da passagem.


Isto é uma pequena amostra do quão trabalhoso é uma tradução das Sagradas Escrituras por equivalência formal. Todas as versões da Reforma [as versões antigas tais como a Peshitta, a Antiga Latina foram feitas por equivalência formal, pois a idéia de equivalência dinâmica, e a teoria só do pensamento principal, é uma novidade do século passado (séc XX)], foram feitas usando o processo de tradução por equivalência formal. Mas o tempo da Igreja de Laodicéia tinha que inventar alguma coisa nova, então, nestes últimos tempos, tem-se fabricado PERversões, usando um método denominado tradução por equivalência dinâmica, mas então o que é este método, no que consiste? Este método está intimamente ligado com outra novidade dos teólogos contemporâneos, a designada inspiração só do pensamento principal, a qual assegura que Deus só inspirou o pensamento principal, e que jamais inspirou VERBALMENTE (toda e cada palavra). Assim, baseando-se nesta teoria, argumentam muito convincentemente (para eles), que se Deus só inspirou o pensamento principal, só interessa traduzir o pensamento principal, então, de uma forma breve, podemos definir o método de tradução por equivalência dinâmica, como sendo o processo pelo qual se traduz o tal pensamento principal de uma passagem, numa linguagem corriqueira [1] [a linguagem corriqueira, é uma coisa indefinida, com conceitos pouco definidos, e por isso com uma elasticidade conceptual desejada, para não ser possível elaborar doutrinas com fundamento a partir dela; é uma linguagem em constante mutação, que se for adoptada para uma tradução, necessita quase que, diria, de cinco em cinco anos, uma revisão]. Aqui surgem logo algumas perguntas [só com base na premissa da teoria do pensamento principal, pois existem muitas perguntas a serem feitas, pelas próprias Escrituras]:
  • Com que base se faz a selecção do pensamento principal? Quem pode perscrutar os pensamentos de Deus? ["Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o SENHOR. Porque assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos."(Is 55:8-9)].
  • E se um trecho do Bíblia, não tiver aparentemente o tal conceito de pensamento principal, que fazer? (que tal se tirássemos as genealogias intermináveis? Qual o pensamento principal? Ah, agora já usam a tradução por equivalência formal, não será um pouco incongruência? Se usam a premissa do pensamento principal, devem poder mostrar que todas as passagens tem o tal pensamento principal.)
  • A maioria da Bíblia, são relatos históricos. Como tirar o pensamento principal, de um relato histórico?
              Deus nos diz em 1 Timóteo 3:16, pela pena do apóstolo Paulo que “Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça;”; então como explicar que somente o pensamento principal é que foi inspirado?


Porque é que somente aceito as traduções feitas por equivalência formal? Porque esta era a bibliologia de Cristo, que disse ao diabo “Ele [Jesus], porém, respondendo [ao diabo], disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus.” (Mt 4:4). Jesus claramente nos diz que o homem vive de toda a palavra que sai da boca de Deus, Jesus não diz que é de toda a palavra de Deus, pois isso poderia dar azo, a que se chamassem a uma paráfrase, a Palavra de Deus, então seríamos alimentados por ela; mas além de Jesus dizer que é de toda a Palavra, também acrescenta que é as palavras que saem da boca de Deus. Por exemplo, os profetas quando falavam da parte de Deus, sempre diziam “Assim diz o Senhor”, e Deus falava através deles; nunca disseram “Assim é o pensamento principal do Senhor”, agora se uma tradução, não traduz todas as palavras que Deus inspirou, mas sim só o tal pensamento principal, acha que é a Palavra de Deus? Acha que pode pegar nela e confiadamente exclamar “Aqui tenho a Palavra de Deus”? Eu sei de uma coisa, Jesus jamais usaria tal traidução, mas usaria uma tradução por equivalência formal, onde poderia encontrar todas as palavras que foram inspiradas por Deus. Muito mais poderia e deveria ser acrescentado, mas já me prolonguei demasiado nesta prova, dando-a como encerrada.
 
[1] –Linguagem corriqueira -  é aquela linguagem do dia a dia, muitas vezes usando calão, que não é de maneira nenhuma uma linguagem correcta, e útil para comunicar verdades importantes; repare que essa linguagem nunca é usada em trabalho científicos ou na construção das leis, pois esta linguagem na realidade não é objectiva, correcta nem sequer tem regras definidas pelos lingüistas.



Humberto Rafeiro

Outubro 2002

Só use as duas Bíblias traduzidas rigorosamente por equivalência formal a partir do Textus Receptus (que é a exata impressão das palavras perfeitamente inspiradas e preservadas por Deus), dignas herdeiras das KJB-1611, Almeida-1681, etc.: a ACF-2011 (Almeida Corrigida Fiel) e a LTT (Literal do Texto Tradicional), que v. pode ler e obter em BibliaLTT.org, com ou sem notas).

(retorne a http://solascriptura-tt.org/ Bibliologia-Traducoes/
retorne a http:// solascriptura-tt.org/ )

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