Resposta a Artigo de Renato N. Fontes, em Defesa do TC, de Versões Alexandrinas, de Colchetes, e de modernas Bíblias alexandrinas
(O artigo é "Quem Foi Que Colocou Colchetes Na Minha Bíblia? Sim, Você Pode Confiar Nas Traduções Modernas!" Pode ser encontrado em http://www.scribd.com/doc/263117/Quem-foi-que-colocou-colchetes-na-minha-Biblia )
Caro irmão WWWW:
Já conheço o artigo de Renato. Não o li todo, mas sei de que se trata. Ele é apenas alguém fluente no uso de palavras para defender erros, pois parte dos princípios errados. (Se partimos de princípios errados, então, mesmo que nossa lógica seja impecável e convincente e pareça brilhante, fatalmente chegamos a conclusões mortalmente erradas.).
Os princípios errados de Renato (e todos os críticos textuais) são:
a) Deus não teve o poder ou não teve o desejo de se envolveu em garantir a preservação da Sua Palavra de forma mais absolutamente perfeita;
b) No processo de transmissão de cópia em cópia, a Bíblia foi como um livro qualquer, de qualquer homem. Portanto, as leis da crítica textual que são usadas para obras seculares devem ser aplicadas na quanto a Bíblia.
c) Sempre que há uma variante mais curta e uma mais longa, é a mais longa que está errada. Isto é: Sempre foram os mais fiéis e piedosos crentes que, por um excesso de piedade, acrescentaram palavras para fortalecerem doutrinas. Não havia infiéis, não havia hereges, não havia a sutil influência do Diabo para deturpar a Bíblia enfraquecendo algumas doutrinas em alguns locais. Só havia loucos fanátaicos tentando fortalecer doutrinas na Bíblia.
d) Sem exceções, quanto mais antigo um manuscrito, necessariamente mais fiel é ele (mas isso não se aplica aos fragmentos de papiros do século 1 e 2 [modernamente descobertos e examinados] quando eles são iguais ao TR)
e) Quanto mais heterodoxa, quanto pior para a doutrina, melhor é uma variante. Quanto pior doutrinariamente, melhor. No início foi escrito assim como está na versão mais heterodoxa e de pior doutrina, depois é que vieram crentes verdadeiros e fiéis demais, excessivamente religiosos, e eles foram acrescentando coisas para tornarem a Bíblia mais ortodoxa, mais coerente consigo mesma, doutrinariamente mais forte.
etc.
Bem, na realidade ninguém precisa dar uma resposta ao artigo de Renato: quem quiser que leia todos os mais de artigos que coloquei em http://solascriptura-tt.org/Bibliologia-PreservacaoTT/index.htm e em http://solascriptura-tt.org/Bibliologia-Traducoes/index.htm , depois compare com o artigo de Renato, ore a Deus, busque o Seu guiar, e tome sua posição.
Hélio
A respeito da Septuaginta, de fato ela “cita” as palavras exatas, ou quase exatas a partir do NT, e não vice versa. Isto acontece por que ela (a LXX) é um texto sintético formulado após o conformação do NT, criando um VT grego e adulterando-o, fazendo-o conformar-se ao texto do NT Grego.
A tentativa por Renato de colocar “panos quentes” no TC, dizendo que as diferenças não são muito importantes, foi totalmente infeliz.
Resumindo-a [ela foi]:
“A Bíblia está toda errada, mas isso não é importante, o importante é que acreditarmos nela, e que os fundamentalistas não prestam porque acreditam que a Bíblia está certa.”.
[RESPOSTA:] O importante é que você é tão intelectual que negou a fé negando a Bíblia, e nem sequer percebeu.....
Pior ainda o aconselhamento: “conheça... a Crítica Textual, sem nenhum medo de que qualquer doutrina do Cristianismo Histórico possa ser demolida!”
[RESPOSTA:] Por que será que Bart D. Ehrman é agnóstico?
A respeito da acusação contra o texto massorético em 1Sm 13:1, a Septuaginta está errada.
A primeira palavra “ano” está no singular, entende-se um. A expressão hebraica “o filho de um ano de seu reinado”, referia-se ao primeiro ano de reinado do rei.
AV coloca a observação como comentário:
Saul <07586> reigned <04427> (08800) one year <01121> <08141>; and when he had reigned <04427> (08804) two <08147> years <08141> over Israel <03478>, {reigned one...: Heb. the son of one year in his reigning}Não há a menor necessidade da palavra “trinta” aparecer.
ACF 1Sm 13:1 SAUL reinou um ano; e no segundo ano do seu reinado sobre Israel,
Marcelo Gross.
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